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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Selo Blog Pop


Ganhei o Selo Blog Pop de minha nova amiga Débora Mattos do blog .o essencial é invisível aosolhos. Aqui é um espaço alegre com postagem bem selecionada e de bom gosto. Dé é muito inteligente, amiga e muito simpática. Seu blog é uma alegria para os olhos e para alma. Obrigado, Dé!
Esse selo é conferido aos blogs de popularidade, aqueles que atingiram a aceitação do público.  O selo foi criado com a intenção de promover o reconhecimento por um trabalho que agrega valor à web.  É importante que você que está recebendo o “Selo Blog Pop” e o aceite, siga algumas regras: 

(a) Exibi-lo no blog.
(b) Apontar o blog pelo qual recebeu o selo.
(c) Escolher outros blogs a quem deve oferecer o “Selo Blog Pop”.


Agora quero dividir essa emoção com meus amigos:
  
1) PhelipeCAIXA DE PANDORA;
2) Karine Pra meu Consumo
3) AdrianaCalma amor.......
4) LucieneLUCIENE RROQUES 
5) MarciaCOMPREENDER E EVOLUIR
6) Poeta Poetas Insanos
7) Laura Humor Negro sem Censura.
8) Elisabete Lira*******Deus em minha alma*******
 9) Alan Tykhé -  Pensamentos e Fragmentos
10) Patrícia Oliveira Pieces of me ♥.

sábado, 25 de junho de 2011

PRISÃO PERPÉTUA

Desenho de Taciane, minha filha de cinco anos.
Estava preso, nasci
E noutra prisão, cresci;
É o cárcere do mundo;
Mesmo sem parede, grade ou fundo,
Ela é de segurança máxima,
É inconsciente, uma lástima.
Esse xilindró é uma seqüência de cela,
Que torna a vida uma procela;
Fui prisioneiro da infância,
Agora, sou da ignorância.
Estou preso à língua,
Dela me desprendo à míngua.
Sou refém da cultura,
Que me retém como uma sepultura.
Outrossim minha crença e sociedade
Tolhem-me a liberdade.
Oprime-me a moral
Porque não tem capital.
Querem-me fechar o lábio,
Pois não sou sábio.
Estou sempre espreitado,
Posto que sou um coitado!
Só se sente fora dessa condição
Quem não tiver dela convicção.



sexta-feira, 24 de junho de 2011

SELO MELHOR BLOG


Ganhei esse maravilhoso selo de minha nova amiga Patrícia Oliveira, do blog
Sempre fico contente e emocionado quando recebo, pois sei que é uma demonstração de carinho e reconhecimento pelo trabalho e amizade  que fazemos aqui na bloglosfera.
Como não tem regra, quero agradecer de todo coração e razão à Pathy, uma vez que além de gentil, é uma poetiza de mão cheia. Seus poemas são de uma poesia contagiante e emocionante. Obrigado Pathy!

Agora quero repartir minha alegria com meus amigos:

1) Phelipe - CAIXA DE PANDORA;
2)Karine - Pra Contrariar a Quietude 
3)Adriana - Calma amor.......
4) Luciene - LUCIENE RROQUES 
5)Marcia - COMPREENDER E EVOLUIR
6) Poeta - Poetas Insanos
7) Laura - Humor Negro sem Censura.
8)Débora Mattos - o essencial é invisível aos olhos.
9) Elisabete Lira - *******Deus em minha alma*******

sábado, 18 de junho de 2011

SONETO DO ENCANTAMENTO

Desenho de Taciane, minha filha de cinco anos.

Eu me intitulo romântico, porém tenho publicado pouco texto deste gênero. 
Em razão disso, resolvi postar esse poema (soneto) que considero de um romantismo extremo.

Ó, minha Iara, não resisto seu encanto!
Divago por um ermo taciturno
Guiado por um sentimento soturno
E uma desilusão elegíaca e um pranto.

Ao te ver, sinto-me feliz, portanto;
Vejo a Lua a alumiar o meu Céu noturno,
O Éden e o horizonte assim diuturnos
Que me imbui de verve, alento e canto.

Vivo em virtude de ter esperança
De um dia sentir sua voluptuosidade
Que almejei nesta triste intemperança.

E assim, realizarei esse amor platônico
Que me deixa sem o senso e a liberdade
De sentir outro amor também atônito.


terça-feira, 14 de junho de 2011

Selo Prêmio Sunshine Award




Fui honrado com o Selo Prêmio Shunshine Award, que se destina a homenagear, premiar e reconhecer o trabalho de milhares de mantenedores de sites e blogs em todo Brasil,   de meu novo amigo Poeta do blog Poetas Insanos. Estou muito regozijante com a insígnia, pois é o terceiro que ganho. Agradeço sobremaneira a lembrança e a consideração por ser oriundo de um blog espetacular, que tem forma que alegra a vista e o conteúdo, que embeleza a alma.
Essa comenda vai selar de vez nossa amizade.
Cara, muito obrigado! Desculpe não citar nome, mas é que ainda não sei.

Como tem algumas regras vamos segui-las:

1ª - Agradecer a quem lhe enviou;

2ª - Escrever um post sobre ele;
3ª - Mencionar no post os blogs selecionados;
4ª - Avisá-los sobre o recebimento do mesmo;

Meu amigo indicou essas pessoas:


Amanda - Um Blog, Nada Mais
Hellen Caroline - Evidentes Pensamentos
Canata - Escritos Desvairados
Denise - Detalhes
Gil Façanha - Publicando Sentimentos
Shirley - Asfalto das Horas
Maria Marluce - Diário de Poemas
Laura - Humor Negro Sem Censura
Bento - Literatura (Folhas Soltas)
Auxiliadora - Só Pra Você
Cibis - Alma ao Microscópio
Cintia Tavares - Males de Mim
Fátima - Maraláxia



Agora eu indico meus amigos:

1) Phelipe – Caixa de Pandora;
2) Karine – Pra meu Consumo;
3) Adriana - Calma Amor......;
4) Luciene - Luciene RRoques;
5)Márcia - Compreender e Evoluir;
6) Alan Tykhé – Pensamentos e Fragmentos;
7) AC – Interioridades;
8) Thieres – Blog do Thires Duarte;
9) Inácio Frota – Autobiografia Precoce da Esterilidade,
10) Ricardo Moto- S.O.S Tecnologia;
11) Ramon Oliveira – Inspeções do espectador espectro introspecto;
13) Driele – Falando Sobre.

sábado, 11 de junho de 2011

Homem-animal


Desenhos de Taciane, minha filha de cinco anos.

Sou burro, pois carrego fardos pesados;
Sou bode, já que levo sofrimento alheio;
Sou cobra: para sobreviver, tenho que engolir sapo;
Sou formiga – trabalho dia e noite;
Sou galo: acordo-me sempre na madrugada;
Sou cão, uma vez que sou amigo leal;
Sou gato, posto que, ás vezes, escondo minhas sujeiras;
Sou papagaio porque falo muito;
Sou condor (dou vôos altos);
Sou fênix – sempre renasço;
Sou pombo, pois não abandono minha companheira;
Sou zebra (ainda estou vivo);
Sou mosquito, pois sou minúsculo ser;
Sou anta, um ser solitário;
Sou canguru: ando sempre dando meus pulos;
Sou morcego (ás vezes, minha vida está de ponta cabeça);
Sou quero-quero: defendo meu território ferozmente.
Meu instinto é humano, mas
Minha razão é animal.




sábado, 4 de junho de 2011

A PROCISSÃO

Desenho de Taciane, minha filha de cinco anos.

Às dezenove horas, de treze de maio, chegaram à Igreja São Sebastião, no centro da cidade, de onde começaria a romaria, Teófilo e sua equipe para acompanhar a procissão com o propósito de fazerem um trabalho sobre Festas Religiosas como avaliação da disciplina Cultura Brasileira, do curso de Letras. A praça estava repleta de beatos. Para Teófilo, aquilo era uma diversão, um sarau, pois se declarava ateu. A multidão se multiplicava como um formigueiro assanhado. Era gente de todas as classes sociais, raça, cor, deficiências e muitas crianças de três anos em diante para auxiliar os pais a pagarem suas promessas pela graça alcançada. Todos portando uma vela dentro de uma embalagem plástica de refrigerante cortada ao meio. E, alguns, além da vela, levavam uma representação do milagre alcançado, como uma maquete de casa na cabeça, foto de um parente e imagem de Nossa Senhora de Fátima em estátua e em santinho. Tudo isso era novidade para Teófilo.
            Ás dezenove horas e quinze minutos, começou finalmente a procissão. Da Rua Dez de Julho rumo à Avenida Getúlio Vargas. Teófilo com uma câmera fotográfica pendurada no pescoço, seguia do lado direito do cortejo, próximo do carro que levava a imagem-mor da Santa. Os demais colegas ficaram uns entre os devotos e outros à margem esquerda deles. Teófilo, cinicamente, seguia junto dos fieis com uma vela na mão, que uma velhinha lhe deu, fingindo que rezava e cantava as ladainhas num coro com os beatos. Ora ele achava cômico, ora, ridículo. Pouco a pouco, seu coração empedernido começou a amolecer e, às vezes, sentia-se um intruso, um impostor no meio daquela gente que demonstrava tanta fé e devoção, mesmo que fosse a algo que para ele não representa divindade alguma. E a caminhada seguia lentamente com os romeiros cantando e rezando Ave-Maria na avenida em direção à Rua Tarumã, onde se localiza a igreja da santa padroeira. Durante a procissão, as pessoas saíam de suas casas ou ficavam na porta ou janela para participar ou apenas como curiosos. O aluno de Letras questionava sobre como uma pequena imagem podia arrebanhar tanta gente. Um ser sem vontade própria e sem vida poderia ter a capacidade de fazer milagre? “Será que a humanidade é estúpida ou sou um insensível ou incrédulo”, refletia. Seguia atento a qualquer movimento registrando tudo com sua máquina fotográfica. A correição humana seguia tão densa que parava o trânsito até nos cruzamentos. Ao chegar à Rua Tarumã, Teófilo estava tão engajado quanto os outros séqüitos. Já não mais se sentia um “corpus alienum”, mas sua crença ainda era vacilante; empirista como era, sentia-se atraído mais pelas pessoas do que mesmo pela Santa. Muitas vezes, achava que era exercido pelo ícone sacrossanto. Não sabia definir esse sentimento. O fato é que estava envolvido emocional e psiquicamente. Às vinte e uma horas, chegou finalmente à Igreja Nossa Senhora de Fátima, no bairro da Praça 14 de Janeiro. Foram saudados por uma multidão que os aguardavam próximo e dentro da igreja com uma saraivada de fogos de artifício. Teófilo ficou emocionado e empolgado com a recepção; doravante, ele não perderia mais nenhuma procissão. Ah, ele tirou dez em seu trabalho, único na disciplina.